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domingo, 21 de janeiro de 2018

Morreu o Adriano da Helena

Com o equipamento do Castelense, o terceiro a contar da direita

Morreu o Adriano da Helena. Adriano Brito de Sá Dias de seu nome, pescador reformado. Pessoa muito conhecida e estimada na nossa terra, um dos fundadores do Grupo Desportivo Castelense e seu grande impulsionador. Um grande homem, pessoa de grande bondade e dinamismo.
Presto-lhe homenagem sabendo que haveria muito a dizer sobre este homem e que tudo o que eu disser será pouco. Fez favores a muita gente, granjeou muitos amigos nas mais diversas classes sociais.
Para a nossa memória vão direitinhas as suas famosas caldeiradas, quem teve a dita de as provar bem sabe como eram de comer e chorar por mais. E não esquecendo os mexilhões e postas de congro vendidos na tasca do Castelense, na festa de Nossa Senhora de Guadalupe e que eram confecionados por ele, no seu tempo.
Recordo também a dedicação que tinha ao Natal e como enchia a casa de luzes, a sua casa era das mais iluminadas nessa época.
Com menos de 20  anos, quando foi inscrito no Grémio 
dos Armadores de Pesca do Bacalhau
Faleceu aos 80 anos, ontem, 20 de janeiro, dia de São Sebastião. Acredito que o santo o levou para a sua glória. Será recordado carinhosamente por todos que o conheceram, e foram muitas as pessoas que conheceram a sua bondade.


quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Duras partidas


Um ano que vai, um ano que chega. Separados por uns dias, dois homens se foram de entre nós. Um a 30 de dezembro de 2017, o outro a 3 de janeiro de 2018. Um quando o ano acabava, o outro quando novo ano começava.
Daniel Azevedo e Nelson Neiva, o primeiro com 42 anos, o segundo com 44. Partiram sem tempo para um adeus. Sem que houvesse preparação dos que ficaram, para essa partida prematura.
Conheci os dois. O Daniel desde sempre, o Nelson mais tarde. Cada um a seu modo, eram figuras que não se esquecerão facilmente.
Porque há pessoas que passam pela vida dos outros deixando um pouco de si; e assim foram estes dois. O Daniel, na sua simplicidade, era amigo e respeitador dos mais velhos, deixando entre eles boas lembranças. O Nelson era o Nelson, amigo de toda a gente, sorridente, calmo, sempre disponível para quem precisava. Ambos deixaram saudades e dor entre as pessoas que os conheceram.
Embora com vivências e profissões diferentes, seguindo cada um o seu percurso de vida, os dois acabaram por encontrar-se na morte, estando por umas horas ao mesmo tempo em velório, um na igreja paroquial e outro na capela de repouso.
De feitios e temperamentos diferentes, eram ambos boas pessoas. A prová-lo esteve o elevado número de pessoas que participaram nos seus funerais.
Que Deus os acolha na Sua morada santa.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Leilão do Menino


Realizou-se hoje, dia 1 de janeiro, mais uma festa ao Menino Jesus, com missa cantada e procissão.
Neste dia dedicado a Santa Maria, Mãe de Deus, em que é evidenciada pela Igreja a maternidade de Nossa Senhora, já é costume e faz parte das nossas tradições a festa ao Menino, com o habitual leilão de oferendas. Leilão que é feito no final da missa, no adro da igreja se o tempo permitir e hoje permitiu, embora a chuva tenha marcado uma breve presença enquanto o mesmo decorria.
Foi também dia de beijar o Menino, como não podia deixar de ser.