O que por cá se vai passando...
Castelo do Neiva, minha terra
terça-feira, 30 de julho de 2024
quarta-feira, 3 de julho de 2024
Convívio paroquial
Realizou-se no último dia do mês de junho o convívio paroquial, no santuário de Nossa Senhora do Bom Despacho, em Cervães, Vila Verde. Para ali se dirigiram muitos dos nossos conterrâneos, em autocarro ou viaturas particulares, para um dia repleto de convívio salutar entre todos.
De manhã foi celebrada a Eucaristia no santuário, pelo padre Xavier, seguindo-se o almoço, constituído pelo farnel que cada família levou. Pela tarde houve sardinhada e misto de carnes fornecidos pela paróquia, para o qual cada pessoa contribuiu simbolicamente.
Foi assim vivido por todos um dia diferente, passado em boa companhia e reafirmando-se as amizades.
segunda-feira, 24 de junho de 2024
Festas na paróquia
Realizou-se na noite de sexta-feira, dia 31 de maio, o encerramento do mês de Maria e festa da Senhora de Fátima, com Eucaristia na capela de Nossa Senhora das Neves e procissão de velas até à igreja paroquial, rezando o terço pelo caminho.
Terminado o mês de maio entrou junho, tendo-se realizado no primeiro domingo, dia 2, a festa do Senhor, com missa cantada e procissão do Santíssimo Sacramento.
No dia 9 realizou-se a peregrinação anual a Santa Luzia, em honra do Sagrado Coração de Jesus. A nossa paróquia marcou a presença habitual, indo na procissão juntamente com a de Darque por ambas serem paroquiadas pelo padre Xavier.
No dia 13 realizou-se a festa de Santo António, também na igreja paroquial, com Eucaristia e procissão. Se é verdade que o povo diz: “em junho, foice em punho”, há também um ditado entre a nossa gente que diz: “junho e janeiro, é meio santeiro”. E foi.
sábado, 15 de junho de 2024
Casa Meira celebra centenário
Foi com uma festa de arromba, para a qual convidou amigos, familiares e clientes, que Julieta Meira, atual proprietária da Casa Meira, celebrou o centenário do estabelecimento fundado por seu pai, António José Meira, em 12 de junho de 1924.
Natural de São Romão de Neiva, António Meira participou na Primeira Grande Guerra (1914/1918) e depois disso estabeleceu um comércio de taberna e mercearia na nossa freguesia, numa casa ao lado da atual, que alugou para o efeito. Solteiro, não tardou a enamorar-se da filha de um vizinho, o capador Francisco Martins Vitorino Rodrigues, dono de uma grande quinta conhecida como Quinta do Capador, com quem veio a contrair matrimónio em 1921. O sogro deixou que construísse uma casa no terreno da quinta, ao pé do seu comércio, e em 1924 António José Meira abriu novo estabelecimento, já na sua casa e onde permanece até hoje, que era conhecido como a Venda do Meira. Depois do falecimento dos sogros (o sogro em 1941 e a sogra em 1942) a Quinta do Capador passou a ser conhecida como Quinta do Meira.
A Venda do Meira foi prosperando ao longo dos anos, e com a morte do dono, em 1957, a sua esposa e a filha Julieta tomaram conta do negócio, ficando mais tarde apenas a filha com a casa e o estabelecimento, que a partir do início de década de 1960 passou a ser também Posto de Correio e em meados dos anos 1990 incluía também papelaria. Atualmente o estabelecimento é principalmente mercearia e serviço de fotocópias, mas também ainda há quem lá vá para falar com a Dona Julieta a respeito de cartas que se recebem, a perguntar procedimentos a cumprir com notificações recebidas, etc.
A Venda do Meira foi prosperando ao longo dos anos, e com a morte do dono, em 1957, a sua esposa e a filha Julieta tomaram conta do negócio, ficando mais tarde apenas a filha com a casa e o estabelecimento, que a partir do início de década de 1960 passou a ser também Posto de Correio e em meados dos anos 1990 incluía também papelaria. Atualmente o estabelecimento é principalmente mercearia e serviço de fotocópias, mas também ainda há quem lá vá para falar com a Dona Julieta a respeito de cartas que se recebem, a perguntar procedimentos a cumprir com notificações recebidas, etc.
A Casa Julieta Meira, como atualmente é conhecida, é um estabelecimento histórico e reconhecido na freguesia, ao qual desejamos prosperidade e prolongada continuação para o futuro.
quinta-feira, 23 de maio de 2024
Feirinha para as Missões
A Ação Católica Rural (ACR) de Castelo do Neiva, com a colaboração da FASFHIC (Família Secular Franciscana Hospitaleira da Imaculada Conceição) de Viana do Castelo, realizou no dia 19 de maio uma feirinha para as Missões, no salão paroquial de Castelo Neiva. Do programa constava também a oração comunitária do terço às 15h, seguindo-se um momento recreativo protagonizado por militantes da ACR.
Com o valor da venda dos produtos apresentados, dos quais faziam parte sobremesas, bebidas, vestuário, brinquedos, louças, livros, etc., e de todas as ofertas recebidas, a ACR e a FASFHIC contam dar continuidade aos seus projetos de beneficência, que são o apadrinhamento de crianças e a ajuda a famílias em dificuldades em países onde a Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (CONFHIC) tem casas de Missão, nomeadamente Angola, Timor e São Tomé.
O povo de Castelo do Neiva é generoso e não faltou ao apelo feito aos seus corações, contribuindo com verdadeiro desprendimento e alegria para o sucesso desta feirinha, onde se angariou a quantia de 1131,85€. Que Deus a todos compense.
quinta-feira, 2 de maio de 2024
Novo livro de Rodrigo Vaz
No âmbito das comemorações do cinquentenário da revolução de 25 de abril, a Câmara Municipal de Viana do Castelo apresentou no sábado, dia 27, o livro “Uma viagem sem regresso: Os que pela Pátria deram a vida”, sobre os 41 vianenses (40 militares do Exército e 1 da Marinha) que sucumbiram na guerra do Ultramar.
Este livro é mais um trabalho de investigação feito pelo nosso conterrâneo Rodrigo André Vitorino Vaz. Foi prefaciado por Pedro Lauret, Capitão de Abril e membro do MFA, e nele se recordam aqueles que de Viana do Castelo para a guerra partiram e não regressaram. O design da obra foi entregue à nossa conterrânea Marlene Rodrigues, que já provas tem dado nesta matéria e que fez um excelente trabalho.
Na cerimónia de apresentação, o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, referiu que “este é um livro de qualidade, de profundidade e enorme dedicação que traz o reconhecimento que faltava aos nossos combatentes”. O Vereador da Cultura, Manuel Vitorino, salientou que a obra foi coordenada por um jovem vianense, Rodrigo Vaz, natural de Castelo do Neiva, com experiência em obras sobre ex-combatentes, já que esta é a sua terceira publicação dedicada ao tema.
A apresentação do livro esteve a cargo de José Luís Carvalhido da Ponte, ex-combatente na Guiné-Bissau, que expressou a vontade de que esta obra “nos faça pensar e que ajude alguns a fechar esta porta, para que se apaziguem consigo mesmo e com África”. O Major-General Francisco Fonseca Rijo, em representação do Chefe do Estado-Maior do Exército, realçou “o notável esforço de pesquisa, nomeadamente no Arquivo do Exército, que esta publicação representa, contribuindo para o perpetuar da memória destes militares que serviram Portugal”.
O evento decorreu na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, Sala Couto Viana.
sexta-feira, 5 de abril de 2024
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