Realizou-se no dia 4 de setembro, junto ao campo de futebol Beira-Mar, a I Festa do Pescador, com uma comissão organizadora composta por Maria José Neto, Manuel Fagundes, Herculano Rolo e Alberto Batista.
Criada na primavera, esta comissão conseguiu a simpatia e o apoio dos pescadores locais, que contribuíram com gosto para a realização da festa.
Foi colocada uma caixa na lota de Castelo do Neiva para angariação de fundos, onde os pescadores colocavam algum peixe, que era depois vendido. A quantia angariada serviu para a compra de um boi e de um porco, que foram assados no dia da festa. As sandes da sua carne eram grátis para quem quisesse, apenas as bebidas eram pagas.
Houve também dois momentos musicais, com o Grupo de Amigos da Concertina da Casa do Povo de Mazarefes durante a tarde e o conjunto musical Top 5 a partir das 20 horas.
Esta festa teve o apoio logístico da Comissão de Festas de Nossa Senhora dos Emigrantes, do motoclube Barrigas Negras e do Grupo Desportivo Castelense.
O empresário Armindo Lamas colaborou com o serviço de bar, com vinhos de sua produção.
O emigrante castelense Leandro Pedra também colaborou, com uma quantia em dinheiro.
Segundo Maria José Neto, pescadora e presidente da Associação dos Armadores de Pesca de Castelo do Neiva, esta festa foi pensada depois de ela e mais três pessoas terem criado uma comissão para a realização da festa da Pascoela, que ficou sem direção na última edição. Como entretanto foi criada e anunciada outra comissão para a Pascoela, os elementos da também recém-formada comissão (a própria Maria José, Herculano Rolo, Manuel Fagundes e Alberto Batista) resolveram não interferir e aplicar os seus conhecimentos e tempo disponível para organizar uma festa dedicada ao pescador, ficando assim o Lugar da Praia com duas festas, uma na Pascoela e outra no primeiro fim de semana de setembro.
Houve pouco tempo para angariar fundos e preparar a festa, mas a sua primeira edição pode considerar-se um sucesso. Para o ano será melhor, contam.
E nós contamos também. Damos os parabéns a esta comissão, assim como à comissão da Pascoela, pelo bairrismo demonstrado na luta para não deixar morrer a tradição.
Onde todos ajudam, todos os obstáculos são vencidos.
(Fotos: Tânia Sá)