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segunda-feira, 24 de junho de 2024

Festas na paróquia

 Realizou-se na noite de sexta-feira, dia 31 de maio, o encerramento do mês de Maria e festa da Senhora de Fátima, com Eucaristia na capela de Nossa Senhora das Neves e procissão de velas até à igreja paroquial, rezando o terço pelo caminho. 


Terminado o mês de maio entrou junho, tendo-se realizado no primeiro domingo, dia 2, a festa do Senhor, com missa cantada e procissão do Santíssimo Sacramento.


No dia 9 realizou-se a peregrinação anual a Santa Luzia, em honra do Sagrado Coração de Jesus. A nossa paróquia marcou a presença habitual, indo na procissão juntamente com a de Darque por ambas serem paroquiadas pelo padre Xavier. 


No dia 13 realizou-se a festa de Santo António, também na igreja paroquial, com Eucaristia e procissão. Se é verdade que o povo diz: “em junho, foice em punho”, há também um ditado entre a nossa gente que diz: “junho e janeiro, é meio santeiro”. E foi. 

sábado, 15 de junho de 2024

Casa Meira celebra centenário


Foi com uma festa de arromba, para a qual convidou amigos, familiares e clientes, que Julieta Meira, atual proprietária da Casa Meira, celebrou o centenário do estabelecimento fundado por seu pai, António José Meira, em 12 de junho de 1924.


Natural de São Romão de Neiva, António Meira participou na Primeira Grande Guerra (1914/1918) e depois disso estabeleceu um comércio de taberna e mercearia na nossa freguesia, numa casa ao lado da atual, que alugou para o efeito. Solteiro, não tardou a enamorar-se da filha de um vizinho, o capador Francisco Martins Vitorino Rodrigues, dono de uma grande quinta conhecida como Quinta do Capador, com quem veio a contrair matrimónio em 1921. O sogro deixou que construísse uma casa no terreno da quinta, ao pé do seu comércio, e em 1924 António José Meira abriu novo estabelecimento, já na sua casa e onde permanece até hoje, que era conhecido como a Venda do Meira. Depois do falecimento dos sogros (o sogro em 1941 e a sogra em 1942) a Quinta do Capador passou a ser conhecida como Quinta do Meira. 
A Venda do Meira foi prosperando ao longo dos anos, e com a morte do dono, em 1957, a sua esposa e a filha Julieta tomaram conta do negócio, ficando mais tarde apenas a filha com a casa e o estabelecimento, que a partir do início de década de 1960 passou a ser também Posto de Correio e em meados dos anos 1990 incluía também papelaria. Atualmente o estabelecimento é principalmente mercearia e serviço de fotocópias, mas também ainda há quem lá vá para falar com a Dona Julieta a respeito de cartas que se recebem, a perguntar procedimentos a cumprir com notificações recebidas, etc.
A Casa Julieta Meira, como atualmente é conhecida, é um estabelecimento histórico e reconhecido na freguesia, ao qual desejamos prosperidade e prolongada continuação para o futuro.