Ao início da noite do domingo dia 15 de outubro o fogo deflagrou junto à foz do Neiva, alastrando para as leiras de Moldes ao mesmo tempo que seguia para a zona da ladeira, terreno de pinheiros e austrálias próximo de moradias.
Temeu-se o pior. Houve casas em perigo, que foram salvas graças à intervenção dos bombeiros e à colaboração da Junta de Freguesia e das autarquias vizinhas de Chafé e São Romão de Neiva, que disponibilizaram cada uma dois tratores munidos de cisternas, assim como muitos populares que saíram para o terreno para ajudar no que podiam. Também estiveram presentes várias cisternas particulares de Castelo do Neiva e uma máquina retroescavadora dos irmãos Vaz. Os agricultores de Castelo do Neiva, com as suas cisternas, conseguiram conter o incêndio nos campos. Por precaução, a GNR apelou a que os moradores da zona da ladeira se retirassem das suas casas.
O presidente da Câmara, José Maria Costa, esteve no local, assim como o Vice-Presidente Vítor Lemos, os técnicos do gabinete florestal, o presidente, tesoureiro e secretário da junta de Chafé e o presidente da junta de S. Romão.
A casa do reeleito presidente da Junta de Castelo do Neiva, Paulo Torres, foi das que estiveram em risco de arder dada a proximidade do incêndio. Foi uma noite inteira sem dormir mas não ardeu qualquer habitação. Entretanto, na mesma altura, houve um incêndio na cave do restaurante marisqueira A F (antigo Pedra Alta) e ardeu um automóvel, mas não há prova de que foi devido ao incêndio florestal.
O combate às chamas envolveu 39 homens e 13 viaturas dos bombeiros municipais e voluntários, duas equipas de sapadores florestais, o Gabinete Técnico Florestal e a GNR.
O fogo foi dado como extinto cerca das 05:20 da manhã do dia 16.
Foto: Paulo Oliveira
(Agradeço ao Paulo Torres as informações prestadas)
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