O presépio da igreja paroquial

Quem foi à missa na igreja paroquial, no dia 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição, padroeira e rainha de Portugal, teve a graça de ver que na tribuna se encontrava um presépio.
Local nunca antes usado para esse fim, a tribuna revelou-se o melhor sítio para a montagem do presépio, pois daí o povo tem grande visibilidade e o Menino merece e tem direito ao lugar de maior destaque na igreja. Está de parabéns a pessoa que teve tal ideia e quem a ajudou a concretizá-la.
Voltamos ao tempo de se fazer o presépio na igreja no dia 8 de dezembro, como antigamente, e não apenas no dia 25 como ultimamente se fazia.

As figuras do presépio na tribuna são novas, sendo que as antigas foram postas no bar da igreja, dispostas num modesto presépio que nem por isso deixa de ser belo.

Festa das Colheitas

Na tarde do passado dia 24 de novembro, véspera de Cristo-Rei, a ACR (Ação Católica Rural) e a JARC (Juventude Agrária Rural Católica) de Castelo do Neiva organizaram a Festa das Colheitas, com Eucaristia e uma pequena feira rural, onde havia vários produtos hortícolas à venda e também doçarias, bebidas e petiscos, que decorreu no salão do Centro Social e Paroquial.
Já de véspera, e inserido no programa, tinha havido um momento de oração na capela de Nossa Senhora das Neves, extensivo à comunidade, com meditação em palavras começadas pelas letras da palavra MUNDO: Mudança, União, Natureza, Deus, Obrigado. “Somos Igreja que Evangeliza”, e evangelizando de uma forma simples se chega ao coração das pessoas.

Este ano a ACR e a JARC, de comum acordo, decidiram que o dinheiro angariado com a venda dos produtos seria para ajudar as obras que estão a ser realizadas na igreja paroquial, já que ambos os Movimentos usufruem das valências da paróquia gratuitamente.
Assim, por pouco que fosse, contribuíram um bocadinho para amenizar a despesa que está a ser feita na igreja, igreja que é de todos nós.

Partiu o Quim das ambulâncias

Foto: facebook do Centro Humanitário do Alto Minho

Acabo de chegar de um funeral. Todos os funerais são tristes mas há uns que nos entristecem mais do que outros. Este foi diferente porque o espírito do defunto, ou a sua memória, esteve presente em toda a cerimónia, sentia-se a sua presença benigna no meio de nós.
O Quim era voluntário da Cruz Vermelha Portuguesa e uma pessoa que fazia o bem. Por isso foi escolhida a leitura do Evangelho que fala das bem-aventuranças. Bem-aventurados os que praticam o bem, assim a nossa fé nos ensina a esperança na felicidade eterna.
Eu não conhecia o Quim pessoalmente, apenas o vi algumas vezes em variadas circunstâncias e nunca falei para ele. Fui ao seu funeral como vou a muitos, sempre que posso procuro cumprir as obras de misericórdia que o Mestre nos deixou. Mas este funeral foi diferente.
Talvez pela presença de muita gente de fora, talvez pela presença de várias delegações da Cruz Vermelha Portuguesa por onde o Quim passou (Neiva, Marinhas, Aldreu e Póvoa de Lanhoso), do Centro Humanitário do Alto Minho, talvez por ver os seus elementos perfilados em sentido ao passar do caixão, indiferentes à chuva, talvez pelo prolongado apitar das sirenes dos muitos veículos de assistência presentes  quando o caixão baixou à terra, talvez pela saudade que já se fazia sentir no ar.
Do Quim eu apenas sabia que era o marido da Vânia. Que tinha um filho em comum com ela mas também era pai de uma menina, do primeiro casamento. Sabia que “andava nas ambulâncias”. E, ultimamente, sabia que estava doente. O nome e a idade não sabia. Sei agora. Era Joaquim Jorge, 40 anos, Quim para os amigos. E amigos eram muitos.
Hoje fiquei também a saber que era uma pessoa de bem. E tenho a certeza de que, como ele disse ao capelão do hospital de Viana e o padre Xavier achou por bem mencionar na homilia, o Quim foi para o Céu. Ele que tantos doentes transportou e de quem cuidava o melhor que podia nas suas deslocações para tratamentos ou emergências, não foi poupado pela doença, que o atacou de modo fulminante. E em pouco tempo partiu.
Descansa em paz, Quim. Tenho a certeza de que hoje haverá festa no Céu, porque chegaste lá com a tua alegria e boa disposição e os anjos te acompanharam à presença do Pai.

Terço Missionário 2018

Inserido na já habitual Festa Missionária organizada pela LIAM de Castelo do Neiva, que decorreu entre 26 e 28 de outubro no Centro Social e Paroquial, teve lugar no sábado dia 27 o também já habitual terço missionário.
Estava prevista a saída dos grupos dos diversos lugares da freguesia pelas 18 h, a pé e rezando o terço pelo caminho, mas foi cancelada devido à chuva que resolveu cair nesse momento. Rezou-se então no salão do Centro Social, com a presença das crianças que transportavam os balões de diversas cores representando os cinco continentes.

No final da oração uniram-se os balões formando um terço, que depois foi lançado para que se elevasse ao céu, levando às alturas esse símbolo de oração mariana.
A Festa Missionária teve início na sexta-feira, dia 26, às 20:30 h, com um encontro missionário dirigido às famílias sob o tema "Família: A missão é evangelizar", hora em que também teve lugar a abertura da feira missionária.
No sábado a feira abriu pelas 9 da manhã e depois, para além do já referido terço missionário, houve Eucaristia às 19 h e Testemunhos Missionários do projeto Abraçar a Missão 2018. Havia também petiscos e bebidas para angariação de fundos.
No domingo houve um almoço solidário, em que toda a comunidade foi convidada a participar, e pelas 15:30 h a recitação do terço. O encerramento ocorreu cerca das 18 h.

ACR organiza Mundo Rural 2018

No dia 21 de outubro a ACR (Ação Católica Rural) de Viana do Castelo organizou mais uma edição de Mundo Rural, uma atividade dinamizada para militantes e simpatizantes do Movimento que se realiza anualmente. Foi no Centro Social e Paroquial de Castelo do Neiva que decorreu o evento, que teve o seguinte programa:
09:15 h – Acolhimento
09:30 h – Oração da manhã
09:45 h – “A ACR somos todos nós”
11:00 h – Eucaristia na capela de Nossa Senhora das Neves
12:30 h – Almoço
14:00 h – Tarde recreativa com o DJ BlackAlive e insuflável para as crianças, seguida de leilão das ofertas dos grupos
16:30 h – Encerramento

Em “A ACR somos todos nós”, os participantes foram convidados para uma dinâmica que fazia refletir sobre o modo como tratamos e defendemos os nossos sonhos. Houve depois alguns testemunhos de pessoas que passaram por graves problemas de saúde mas a quem a fé em Deus não abandonou, vindo até a revelar-se ainda mais forte, e para quem a militância na ACR se tornou parte importante nas suas vidas. 

Estiveram presentes neste evento, para além da equipa diocesana da ACR, os grupos de base de Castelo do Neiva, São Salvador da Torre, São Romão de Neiva, Perre e Serreleis, assim como o pároco de Castelo do Neiva, padre Xavier, que é militante do Movimento e membro da equipa diocesana. Apesar de as atividades da manhã estarem reservadas aos militantes da ACR, o almoço e a tarde recreativa foram abertos à comunidade, que aderiu em número significativo.

Abertura do Ano Escutista 2018/2019

Decorreu no sábado, dia 13, em Castelo do Neiva, a Abertura do Ano Escutista 18/19.  A Abertura do Ano Escutista é uma atividade que decorre ao longo de todo o dia, e é destinada a todos os agrupamentos da Região de Viana do Castelo, marcando o início de um novo calendário. Pretende ser um espaço de vivência conjunta das práticas escutistas, promovendo também a imagem do CNE e a difusão do escutismo junto da comunidade que acolhe este evento. Este ano teve como tema integrador “Amar ao jeito de Inácio de Loyola”. Propõe-se que os escuteiros da região, celebrando Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, o assumam como modelo, de forma especial, ao longo do ano escutista 2018/19, tomando como símbolo a árvore que nasceu da bolota, da semente, e que dará fruto, crescendo e multiplicando, forte e segura.
Foram 1230 os participantes inscritos para esta grande atividade: 267 Lobitos, 329 exploradores, 215 pioneiros, 87 caminheiros, 332 dirigentes. O programa foi o seguinte:
08:00h - Receção/Inscrições
09:15h - Início das atividades por secção
12:30h – Almoço
13:45h - Reinício das atividades por secção
18:00h - Final das atividades por secção
18:30h - Desfile dos Contingentes
19:00h - Sarau Escutista
21:00h - Festa de Encerramento
22:00h – Encerramento
Devido à chuva acabou um bocadinho mais cedo do que o previsto, mas houve tempo para cumprir o programa na totalidade.

Festa de Nossa Senhora das Dores

Celebrou-se no domingo, dia 16, a solenidade de Nossa Senhora das Dores, com a Eucaristia seguida de procissão. Esta festa é dispensada e por isso celebrada no domingo seguinte ao dia 15 de setembro, dia dedicado a Nossa Senhora com este título.
O dia amanheceu imerso em nevoeiro, quase parecia que chovia, mas com o avançar da manhã foi-se dissipando. A procissão fez o percurso habitual, saindo da igreja paroquial e seguindo em direção às Mercês, dando a volta pelo parque automóvel.

A imagem de Nossa Senhora das Dores representa a Virgem em sofrimento ao ver o Seu Filho ser preso, torturado e crucificado. A imensa dor que sentiu no coração tinha já sido profetizada por Simeão, no templo, muito tempo antes: "Uma espada de dor atravessará o teu coração..."
É também chamada de Nossa Senhora da Soledade, Nossa Senhora das Angústias, Nossa Senhora da Agonia, Nossa Senhora das Sete Dores, Nossa Senhora do Calvário, Nossa Senhora do Pranto, Virgem Dolorosa ou Mater Dolorosa, embora nem todas estas imagens possuam as sete espadas cravadas no peito (algumas têm uma, outras nenhuma).

Visita ao santuário do Imaculado Coração de Maria de Cerejais

Ao romper da aurora do dia 22 de julho saiu um autocarro com peregrinos de Castelo de Neiva em direção ao santuário do Imaculado Coração de Maria, em Cerejais, Alfândega-da-Fé, Trás-os-Montes, com paragem em Vila Flor para o pequeno almoço. Vila Flor é uma vila do concelho de Mirandela, a quem o rei D. Dinis concedeu foral e mudou o nome, pois antes disso a vila chamava-se Póvoa de Além Sabor. Passando o rei alguns dias nessa simpática vila, achou-lhe tamanha beleza que a distinguiu assim com a mudança para um nome mais apropriado.
Chegou-se a Cerejais por volta das 10 da manhã. Depois de uma breve visita ao santuário e da saudação ao Coração Imaculado de Maria, fez-se a Via-Sacra, a pé, seguindo as cruzes no caminho para a capela do Encontro, também conhecida como capela do Calvário, onde se encontra o Senhor dos Caídos.

O dia já começava a ficar quente, mas uma suave brisa refrescava e tornava agradável a peregrinação. Seguiu-se a visita à Loca do Cabeço, ou capela do Anjo, onde se fez um breve momento de oração, recitando as orações que o Anjo de Portugal ensinou aos pastorinhos, em Fátima.
O santuário de Cerejais foi construído, assim como todo o espaço envolvente, com base na aparição de 13 de julho. Nesse dia Nossa Senhora falou pela primeira vez na devoção ao Seu Imaculado Coração, e o fundador do santuário, Cónego Manuel Joaquim Ochôa, quis dessa forma prestar homenagem e divulgar o pedido de Nossa Senhora, espalhando e levando a mensagem de Fátima a Trás-os-Montes e daí para o resto de Portugal e para o mundo.
A imagem do Coração Imaculado de Maria foi esculpida por José Ferreira Thedim, o mesmo que executou a imagem de Nossa Senhora que se encontra na capelinha das aparições, em Fátima, e que também já tinha esculpido uma imagem semelhante para o Carmelo de Coimbra, sob a orientação da Irmã Lúcia, a quem o Imaculado Coração apareceu.

Depois do almoço, e já no regresso, foi a vez de visitar o santuário de Nossa Senhora da Assunção, em Vilas Boas. Realiza-se neste santuário uma grande romaria, em 15 de agosto, que atrai milhares de forasteiros e peregrinos, seja de transporte ou a pé.
O santuário fica no cimo de um monte e tem um grande escadório, com diversas capelas. Possui duas imagens de Nossa Senhora da Assunção: a antiga, que está exposta na lateral do altar-mor sob a proteção de um vidro, e uma de fabrico mais recente e que se encontra no cimo do altar-mor. É a imagem antiga que sai em procissão no dia da festa, num andor transportado ao longo de 2 km por cerca de 50 homens.

Por volta das 19 h chegou-se a Castelo do Neiva, depois de um dia muito bem passado por terras transmontanas.

Festa de Santo António

Realizou-se no dia 13 de junho a festa de santo António, com missa na igreja paroquial e procissão com o percurso habitual até ao cruzeiro das Mercês.
A devoção a santo António está muito enraizada na nossa freguesia, o povo invoca o santo para diversas causas mas principalmente para encontrar objetos perdidos e a pedir a cura quando os animais domésticos estão doentes.
É muito conhecido o responso de Santo António, rezado para o efeito de encontrar objetos perdidos ou extraviados, que tem de ser dito ou rezado sem enganos:

Se milagres desejais
recorrei a santo António;
vereis fugir o demónio
e as tentações infernais.

Pela sua intercessão
foge a peste, o erro, a morte;
o fraco torna-se forte
e torna-se o enfermo são.

Recupera-se o perdido,
rompe-se a dura prisão;
e no auge do furacão
cede o mar embravecido.

Penas mil e humanos ais
se moderam, se retiram;
digam-no aqueles que viram,
os paduanos e outros mais.

Rogai por nós, Bem-aventurado António
para que sejamos dignos das promessas de Cristo, ámen.

Rezar um Pai-nosso, Ave-Maria e Glória.

Peregrinação Anual ao Coração de Jesus

No dia 10 de junho completaram-se 100 anos da peregrinação ao Coração de Jesus, em Santa Luzia. Foi em 1918, quando Portugal vivia um período conturbado de doença e morte provocado pela gripe espanhola, ou pneumónica. Morria tanta gente diariamente que já nem o sino tocava a defunto, por serem tantos. Depois de se ter feito a promessa logo o povo ocorreu a cumpri-la e dizem os mais velhos que depois da promessa feita acabaram-se as mortes por essa terrível doença.
Castelo do Neiva, com Santiago por padroeiro, é uma das paróquias que sempre participa em grande número. Há quem vá a pé desde cá e quem faça a pé apenas o caminho desde Viana até ao Monte, o que por si já é um percurso relativamente longo. Este ano, talvez por causa da ameaça de chuva e também porque era dia da peregrinação nacional das crianças ao santuário de Fátima, o povo ocorreu em menor número, mas nem por isso a paróquia deixou de estar bem representada.

Foi preparada uma dinâmica que envolveu a participação da comunidade, com uma árvore simbolizando a gratidão a ser transportada ao longo do percurso por várias pessoas e Movimentos, enquanto se rezava o terço. Assim, no primeiro mistério a árvore foi levada pelo agrupamento de escuteiros, no segundo pela JARC, no terceiro pela ACR, no quarto por pessoas da comunidade e no quinto pela catequese, que deu entrada no recinto do Parque das Tílias e subiu ao palco onde seria celebrada a Eucaristia para colocar a árvore em lugar bem visível.

Enquanto isso, era lido o seguinte texto:
Somos igreja que agradece! Desta forma a nossa comunidade carregou esta árvore, que simboliza a nossa gratidão ao Deus da vida e do amor! Cada folha traz gravada a alegria desmedida de toda a comunidade, Movimentos e Obras, Catequistas, crianças, adolescentes, jovens, e famílias!
Somos gratos, Senhor, pela vida, pelo sol e pela chuva, pela natureza e pelos animais!
Somos gratos, Senhor, pelo Papa Francisco, que nos anima a caminhar contigo e em Ti!
Somos gratos pelo nosso bispo Anacleto, que nos incentiva a caminhar como uma só família diocesana! Somos gratos pelo nosso pastor padre Xavier que nos guia, caminha connosco em comunidade!
E assim Senhor, nesta Igreja Diocesana, somos comunidade que agradece e acolhe, que anima e alegra, Família que acredita e constrói e povo que ama e serve!
Gratos, Senhor, pelo dom da fé e pelo amor que brota do Teu coração Sagrado e anima a nossa comunidade a amar-Vos e a amar os irmãos cada vez mais… 
Obrigado por exatamente tudo!

Peregrinação Diocesana de Doentes e Idosos

Decorreu no dia 26 de maio mais uma Peregrinação Diocesana de Doentes e Idosos, desta vez no santuário de Nossa Senhora do Castelo, em Arcos de Valdevez. De Castelo do Neiva seguiu um autocarro com cerca de cinquenta pessoas, na maioria pertencentes ao Movimento da Mensagem de Fátima.
Este encontro anual dos mais frágeis é organizado pela Pastoral da Saúde e pelo Movimento da Mensagem de Fátima, procurando valorizar o convívio saudável num ambiente de oração e alegria. O programa foi o seguinte:
09:30h - Acolhimento
10:00h - Tempo de oração e reflexão
12:00 h - Eucaristia, presidida por Dom Anacleto, bispo de Viana
13:00 h - Almoço
15:00 h - Adoração ao Santíssimo e terço
16:30 h - Lanche e convívio, com a atuação de um grupo de música popular.

Visita da Senhora do Minho

A imagem peregrina de Nossa Senhora do Minho esteve entre nós desde o dia 25 até ao dia 30 de maio. Cinco dias em que a Senhora "morou" na capela da Senhora das Neves.
Na sexta-feira dia 25, depois da receção feita na chegada, vinda de São Romão e recebida pelas moças do Grupo Folclórico e Etnográfico de Castelo do Neiva trajadas a rigor (ou não levassem elas em andor a Mãe do Céu trajada também como minhota) a Senhora foi entronizada na capela com um breve momento de oração.

(Fotos: GFECN)

Muitas foram as pessoas que passaram pela capela nos dias em que a Senhora do Minho lá esteve, para lhe fazerem companhia e rezarem na presença da padroeira do Minho, mostrando que Maria, nossa Mãe, tem sempre um lugar especial nos seus corações.
Na quarta-feira seguinte, dia 30, foi o adeus. Renovaram-se as flores do andor.
E depois da oração do terço e missa vespertina, pois era véspera do feriado e dia santo de Corpo de Deus, despediu-se o povo cantando à Senhora do Minho:

Não custa nada o caminho

De quem rezando Te grita:

Nossa Senhora do Minho,

Bendita sejas, bendita!

Bendita sejas, bendita,

Nossa Senhora do Minho!

Desta vez o andor foi transportado, desde o interior da capela até ao exterior, onde já se encontrava o carro especial dos Bombeiros que levaria a Senhora, pelas raparigas do Grupo Folclórico de Castelo do Neiva (um dos Grupos Folclóricos recebeu a Senhora na chegada e o outro entregou-a na saída).
Pétalas de flores foram atiradas em homenagem à Mãe do Céu, Nossa Senhora do Minho, por crianças e adultos. Uma grande salva de palmas se ouviu quando o carro que a transportava começou a andar, e depois grande multidão seguiu para os próprios carros, para irem acompanhar a Senhora até à igreja paroquial de Chafé, onde era aguardada.
Tinha sido há 10 anos a última visita da Senhora do Minho. Nesse ano a Senhora foi recebida nas Perlinhas e levada em procissão a pé até à capela das Senhora das Neves. E na despedida foi novamente em procissão, com o povo cantando e rezando o terço, desde a igreja paroquial (para onde tinha sido mudada) até perto do restaurante Pacífico.
Aí, depois de mais um momento de oração, e com muitas palmas e vivas, foi entregue à paróquia de Chafé. Era o dia 13 de junho de 2008.

Festa da Senhora de Fátima

Realizou-se no sábado, dia 19 de maio, a festa em honra de Nossa Senhora de Fátima, com Eucaristia na capela de Nossa Senhora das Neves, seguida de procissão de velas em direção à igreja paroquial. Houve muita participação do povo, notando-se assim a vontade da comunidade em prestar homenagem à Mãe do Céu. 

Pelo caminho encenaram-se os mistérios gozosos do rosário, que se rezou cantando.

1º mistério - O anúncio do anjo a Maria

2º mistério - A visita de Maria à sua prima Isabel

3º mistério - O nascimento do Menino

4º mistério - A apresentação do Menino no templo

5º mistério - Perda e encontro do Menino no templo

Feirinha para as Missões

Como já vem sendo habitual, no dia 13 de maio a ACR de Castelo do Neiva, em colaboração com as Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição e a FASFHIC, levou a efeito mais uma feirinha para as Missões, no salão paroquial. 

Durante a manhã e pela tarde dentro muitas foram as pessoas que quiseram visitar a feirinha e colaborar nesta iniciativa, comprando algumas coisinhas que havia à venda. Às 15 horas houve a recitação do terço e depois um momento recreativo. 

Foram também apresentados alguns vídeos sobre o trabalho das Irmãs em terras de missão, nomeadamente Moçambique e S. Tomé e apelou-se ao apadrinhamento de crianças, pois o apadrinhamento é uma das formas de contribuição com que as Irmãs contam para cuidarem desses meninos que têm a seu cargo.

Angariou-se um total de 671,46 €. A ACR agradece a todos quantos contribuiram para esta causa, pois só com a ajuda de todos pode continuar a dar apoio às três crianças que neste momento apadrinha.

A Eucaristia das 10:30 h teve também a participação dos militantes da ACR, que como era dia 13 de maio, dia de aniversário das aparições de Nossa Senhora em Fátima, tiveram presentes três crianças que simbolizavam os três Pastorinhos Lúcia, Jacinta e Francisco. 

Ajoelhados as pés da imagem de Nossa Senhora de Fátima, a Catarina, a Jéssica e o Simão (militantes da ACR desde o berço) estavam bem compenetrados no seu papel. 

Ao mesmo tempo, as crianças da catequese colocavam uma vela ao pé do altar-mor.

Uma algarvia no Caminho Português da Costa

Chama-se Sofia e o que salta à vista em primeiro lugar quando a conhecemos é a simpatia e alegria que irradia. Algarvia, de Albufeira, quis fazer o Caminho de Santiago por diversas razões, sendo as principais a valorização pessoal, reconhecimento interior e renovação espiritual, na esperança de que a conduzam a uma melhor realização pessoal.
Deixou o emprego e tudo o resto para trás e está neste momento a caminho de Compustela.
Não é uma viagem de fé propriamente dita, não é uma questão religiosa o que a move a caminhar, apesar de ainda no domingo de manhã ter conseguido ir à missa.
É o aprender a conhecer-se, a saber quais os seus limites de superação e quais os valores que deve deixar sobrepor em detrimento de outros.
Vem à conquista de si própria. Aos 32 anos tem muitas perguntas e poucas respostas. E é em busca dessas respostas que aceita tudo o que encontra no caminho: calor, frio, chuva, cansaço, mas também alegria e companheirismo, a descoberta das características hospitaleiras da gente do Norte, o ambiente que envolve toda a logística do peregrino. Traz consigo um caderno que lhe serve de diário e onde aponta tudo que lhe desperta interesse, por vezes apenas uma simples frase que transforma em poesia.
Chegou ao novo albergue em Castelo do Neiva e logo fez amizade com quem lá estava a acolhê-la, com a sua simpatia natural e confiante. Um pico de mato, com que ficou num dedo por inadvertidamente tocar na planta ao tentar aproximar-se de um eucalipto para lhe sentir o cheiro, foi também uma descoberta, pois tem mãos finas, delicadas e macias e nunca tinha tido um pico no dedo. E apesar de sentir dor quando no albergue tentavam tirá-lo com um alfinete, mesmo assim ria e estava feliz, como quem celebra a vida e sabe que estar vivo é o melhor motivo para festejar.

Festa da Senhora do Rosário

Realizou-se ontem, dia 6 de maio, a festa da Senhora do Rosário, com missa, sermão e procissão. No final a confraria procedeu ao sorteio de rosários, que saíram a quem se tinha inscrito com antecedência.
Também o grupo de jovens da ACR (Acção Católica Rural) aproveitaram o facto de haver festa e ser ainda o Dia da Mãe para venderem algumas sobremesas e flores para se oferecerem às mães, e assim eles angariarem fundos para a ida às Jornadas Mundiais da Juventude, com o Papa Francisco, em janeiro de 2019.
Houve quem aproveitasse a ocasião não só para comprar a sobremesa para festejar o dia como também para comprar uma flor para colocar na sepultura da mãe ou avó, no cemitério ali tão perto.

Novo albergue para peregrinos

Foi inaugurado no dia 28 de abril o albergue da recentemente criada Associação de Apoio ao Peregrino do Caminho da Costa (AAPCC), que logo nesse dia começou a acolher para pernoitar os primeiros peregrinos. A obra era um sonho de vários elementos da Confraria de Santiago de Castelo do Neiva, que foi finalmente concretizado.

No espaço é possível encontrar acolhimento para pernoitar, tomar banho, descansar e tomar um pequeno lanche (café, chá, leite) ao preço simbólico de 5 euros.
A abertura acontece pelas 16 horas, com trabalho voluntário de algumas pessoas.
É uma mais-valia para os peregrinos que percorrem o Caminho da Costa, pois se perderem alojamento nas Marinhas já não têm de fazer os muitos quilómetros até Viana até o encontrarem, como até agora tinham de fazer por não haver alternativa.
Com a abertura deste albergue colmata-se assim uma lacuna que existia na nossa terra, pois com o número cada vez mais crescente de peregrinos era frequente vê-los chegar cá já esgotados, sendo que alguns acabavam por aguardar a passagem de algum autocarro ou chamar um táxi que os levasse até Viana.

Concurso de maios

Mantendo uma tradição que iniciou há já alguns anos, o Grupo Folclórico e Etnográfico de Castelo do Neiva realizou mais uma vez o seu Concurso de Maios. O evento teve lugar no dia 30 de abril, pelas 20:00 h, na sua sede e contou com treze participações, das quais houve três vencedores:

1º prémio - Zélia Arantes;
2º prémio - Olívia Vieira e Rosa Vieira;
3º prémio - André Cardante e avó Lurdes.

Os maios têm de obedecer a algumas normas, tendo de ser feitos de forma tradicional e com flores naturais.